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sábado, 28 de agosto de 2010

Os 12 filmes Cristãos com maior Bilheteria!



O portal norte-americano, Box Office Mojo, fez uma lista dos filmes cristãos que mais fizeram sucesso nas bilheterias dos Estados Unidos e do Mundo entre os anos de 1980 a junho de 2010, veja a lista:

01 – A paixão de Cristo – U$370,782,930 (Drama/Biografia)

02 – As Crônicas de Nárnia, O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa – U$291,710,957 (Aventura)

03 – As Crônicas de Nárnia, Príncipe Caspian – U$141,621,490 (Aventura)

04 – A história do Nascimento – U$37,629,831 (Biografia)

05 – Prova de Fogo – U$33,456,317 (Drama/Romance)

06 – Jonah: A Veggie Tales – U$25,581,229(Animação)

07 – One Night with the King – U$13,395,961(Drama)

08 – The Pirates Who Don’t Do Anything – U$12,981,269 (Animação)

09 – Meggido – U$$12,614,346(Suspence/Ação)

10 – End of the Spear – U$11,967,000 (Aventura)

11 – Desafiando os Gigantes – U$10,178,331

12 – Expelled: No Intelligence Allowed – U$7,720,487

Fonte: Cinema Cristão


























Um em cada oito deixam a fé nos EUA...



Pesquisa recente nos EUA mostra que cerca de um em cada oito adultos é um “ex-cristão,” de acordo com o Barna Group. Estes incluem aqueles que deixaram a tradição protestante ou católica, de quando eles eram criança e que agora relatam serem ateus, agnósticos ou pertencentes à alguma outra fé, de acordo com o Grupo Barna.
Enquanto isso, aqueles que mudaram de uma fé não cristã ou de uma não-crença (a partir de sua infância) ao Cristianismo enquanto adulto, representam 3% da população norte-americana.
Os resultados são baseados em entrevistas telefônicas provenientes de uma amostra aleatória de 2.004 adultos nos Estados Unidos. As entrevistas foram realizadas no outono de 2008 e verão de 2009. Os participantes foram solicitados a identificarem a sua fé da infância e sua fidelidade à fé atual.
A segunda pesquisa perguntou aos entrevistados se eles já tinham “mudado para uma fé diferente, ou alteraram significativamente suas visões de fé” ou se eles tinham “a mesma fé hoje como quando eram criança”.
De acordo com o grupo de pesquisa cristã, as razões mais comuns para deixar o cristianismo são as experiências de vida, tais como a obtenção de novos conhecimentos ou educação; sentir-se desiludido com a Igreja e a religião; sentir a Igreja ser hipócrita, ter experiências negativas nas Igrejas; estar em desacordo com o cristianismo sobre questões específicas, como a homossexualidade, o aborto ou controle de natalidade, sentir que a Igreja é muito autoritária, querer expressar a sua fé fora da Igreja, e ir à procura de uma nova fé ou querer experimentar outras religiões.
As motivações principais para tornar-se um cristão, entretanto, estavam em passar por eventos de vida difíceis; envelhecer e ver a vida de forma diferente; querer contato com uma Igreja e crescer espiritualmente; descobrir a Cristo, ou querer saber o que está na Bíblia.
A idade média em que os inquiridos mudaram de fé era aos 22 anos. Sessenta e oito por cento dos entrevistados tiveram uma mudança grande fé antes da idade de 30 anos.
Kinnaman David, presidente do Barna Group e diretor da pesquisa, ressaltou a importância de “manter-se em sintonia com as questões das pessoas e dúvidas”.
“Os líderes são tipicamente mais velhos do que aqueles que atravessam sérias questões sobre sua fé e são menos prováveis de terem tido experimentado, pessoalmente, um período de re-orientação da própria fé. Além do mais, nem todas as pessoas passam por uma crise de fé, por isso as pessoas que estão passando por transições espirituais muitas vezes passam despercebidas”.
Globalmente, o Grupo Barna, situado em Ventura, Califórnia, concluiu que menos de um quarto (23%) dos inquiridos são ligados às tradições de fé – incluindo aquele que alternaram entre o catolicismo e o protestantismo, mas não incluindo aqueles que mudaram de uma denominação protestante para outra.
Doze por cento dos adultos mudaram de denominação dentro da tradição protestante. “O estudo destaca que a lealdade espiritual da infância é muito sustentável em nossa sociedade. A jornada de fé mais comum que as pessoas fazem é formar compromissos espirituais enquanto crianças e adolescentes que geralmente duram por toda a vida”.

Fonte: The Christian Post

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Evangélicos em Crise: Escândalos na igreja institucional

 Evangélicos em Crise: Escândalos na igreja institucional

Por Daniel Grubba

O titulo do post (*) dá a entender que vamos falar sobre a podridão do Senado ou algo do tipo, mas não é nada disso. A "crise ética" não é exclusividade do Senado, antes fosse. Ela chegou para valer nas igrejas evangélicas e tem dado muito "pano para manga".

Parece que não temos mais nada para falar, não é mesmo? Acontece que ultimamente temos recebido muitos textos, pesquisas, artigos, matérias e livros, que abordam a crescente decepção dos fiéis em relação as igrejas evangélicas institucionalizadas. E não é aconselhável varrer a sujeira para debaixo do tapete. Temos que mostrar ferida (sim, elas existem!) para depois procurar a cura.

Em particular há dois livros destinados a se tornarem best-seller. O primeiro é Porque você não quer mais ir à igreja? - além de ser um sucesso absoluto de divulgação entre os blogueiros cristãos, também não para de crescer na lista de livros mais vendidos do ranking Veja. O segundo livro, Feridos em nome de Deus, foi escrito pela jornalista Marília de Camargo César, que após ver sua antiga igreja ruir em escândalos, ferindo diversos membros, resolveu abordar delicado tema do "abuso espiritual" (Este livro está dando o que falar. Esgotado em 48 horas, também alvo de interesse da mídia secular).

Também quero destacar a atenção para uma matéria da revista Enfoque escrita por Joel Macedo, onde o jornalista aborda o crescimento do movimento dos "Evangélicos sem igreja" (para ler a matéria completa). Ele escreve:

O crescimento numérico da igreja evangélica tem impressionado a todos. Entretanto, pesquisadores revelam que o grupo que mais tem crescido nos últimos anos é o dos “crentes sem igreja” – pessoas convertidas, mas que, decepcionadas com os rumos da pregação e da instituição, optaram por uma caminhada pessoal, vivida na intimidade, ou então pela formação de pequenos grupos nos lares, reeditando ocristianismo do primeiro século .

Porque será que há tantos decepcionados? Será que o modelo de governo esclesiástico não supre mais os anseios de um mundo pós-moderno? Será que se trata de uma nova reforma?

Bom, são tantas questões e subsequentes repostas que não chegaríamos jamais ao fim do debate. No entanto, gostaria de destacar uma particularidade do movimento evangélico que tem revelado ao mundo, não exatamente o amor de Cristo como ele idealizou (Jo 13.35), mas uma face egoísta, bajuladora e manipuladora - principalmente quando os escândalos financeiros vem a tona e deixam transparecer a " crise ética" em que todos nós estamos envolvidos.

Podemos perguntar: Como algo tão nobre como a religião, a busca de Deus, pode se converter em legitimação de tantos sofrimentos e abusos? O teólogo da libertação Jung Mo Sung nos ajuda a entender:

Geralmente as pessoas que se dedicam exclusivamente à religião - os sacerdortes - não produzem diretamente o necessário à própria sobrevivência. Afinal, eles dedicam integralmente o seu tempo aos assuntos religiosos (...) Assim seu sustento provém de uma parte não consumida pelos próprios produtores. Chama-se a parte excedente. Numa sociedade dividida em classes sociais, o excedente geralmente é controlado pelos "ricos". Isso significa que a construção de grandes templos, as despesas com o culto, a manutenção dos sacerdotes e os outros gastos são cobertos em grande parte pelos "ricos" (...) Ora, essa "aliança" da classe dominante com a classe sacerdotal (...) condiciona drasticamente o discurso religioso ... A dependência econômica, ou o casamento da religião com o poder, é fonte de tentação para a manipulação de Deus e da religião . (Jung Mo Sung em Deus: Ilusão ou realidade? p. 24.)

Marília de Camargo César, autora do livro Feridos em nome de Deus, acredita que parte desta "crise ética" está enraizada na bajulação das ovelhas aos líderes autoritários e o envolvimento financeiro da relação :

Muitos ministros sinceros e usados por Deus para ajudar pessoas combalidas por problemas gravíssimos passam a considerar normal receber bens valiosos, como retribuição. Conheço pastores que foram abençoados com carro importado, jóias, viagens ao exterior, roupas degrife ... A reincidência de tais ações , contudo, pode contaminar o relacionamento entre pastores e ovelhas. E o estatuto das igrejas não contempla limites éticos para essas doações, como fazem, por exemplo, as empresas. Essa cultura de retribuir a homens dádivas obtidas de Deus pode facilmente degenerar para a mais pura bajulação e levar o pastor aadotar atitude tendenciosa no momento de julgar questões entre irmãos de diferentes condições sociais. (Marília de Camargo César, Feridos em nome de Deus, p.36).

Não é segredo para ninguém que a crise ética gira em torno da busca pelo poder-dinheiro, e ficar recebendo mimos - descriteriosamente - é um perigo sutil e eficaz. Tiago, irmão do Senhor, já tinha alertado a igreja quanto a isso em sua pequena carta no capítulo 2, verso 2 a 6, que diz:

Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje, E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado, Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?

Deus nos livre desta rendição a Mamon (riquezas), deste favorecimento aos ricos em detrenimento dos pobres, senão um dia aparecerá em alguma biboca santa por ai: O último a sair apague a luz. E há quem diga que estará assinado por Jesus.

Postado por Daniel Grubba